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#61
Cinema, TV & Música / Re: Animes que viu recentement...
Last post by Baha - Apr 07, 2025, 04:31:12
Assisti Tales of Vesperia: The First Strike

É um longa metragem que conta uma história prequel dos eventos do jogo, na época em que o Yuri ainda era parte dos cavaleiros.

No vácuo o filme até é legalzinho, e é beneficiado por ter uma história original construída pra fluir no formato de anime, mas como prequel do jogo ele é horrível. Muitas contradições com a história do jogo.

Acho que realmente, dos animes de Tales até agora, Abyss é de longe o melhor.
#62
Finalmente terminei O Fim da Morte, último livro do Problema dos 3 Corpos.

A saga tem um quê de Interestelar, em termos da maluquice que é a história. Quem gostou desse filme, vai gostar do Problema dos 3 Corpos.

Spoiler
Pra mim toda a história se resume a isso: só existe FDP no universo.

As civilizações mais avançadas preferiram destruir todo o universo em vez de buscar uma solução pacífica. Só existe a crueldade, indiferença e falta de empatia.

No final das contas, não são somente os humanos que buscam a guerra, mas toda a galáxia.

Bom, toda a imaginação do autor foi incrível. Só achei viagem demais o lance das multi dimensões.

O maior problema da saga foi o tamanho dela. Poderia ser muito menor. Tem muuuita enrolação, perde-se muito tempo em descrições intermináveis.

Outros livros de mesmo teor de grande escala conseguiram expressar o que queriam em muito menos páginas, como o caso do Fim da Infância ou do Fim da Eternidade.

Mas discordo do feles, não acho que seja infilmável. Enquanto eu lia, conseguia imaginar as CGIs atuais dando conta do recado. E dá pra Netflix condensar BASTANTE COISA se quiser. Sem exagero, acredito que conseguiriam encerrar a história com só mais uma temporada. Tanto é que a primeira temporada tem trechos e personagens do terceiro livro.
#63
Jogos / Re: Comente sobre o que está j...
Last post by Baha - Apr 04, 2025, 09:45:35
Eu ia seguir com outras coisas de PS2 depois de acabar os Tales da geração, mas fiquei com lombriga e terminei Tales of Vesperia!

O jogo original era de Xbox 360, nascido na época em que a Microsoft tinha tentado fazer umas parcerias com devs japonesas e financiar jogos pro seu console, tentando se estabelecer no mercado japonês. Não deu certo, mas algumas coisas bem interessantes saíram dessa tentativa. No caso, joguei a Definitive Edition disponível oficialmente pra PC. Ela contém o conteúdo extra que a versão de PS3, lançada depois do fim da exclusividade temporária, recebeu na época, e que até então tinha ficado exclusivo do Japão.

Enredo

A história é ok, tem alguns aspectos legais e é bem agradável. Destaque para o protagonista mais "maduro" que a maioria dos heróis padrão, principalmente nessa série. Ainda assim achei que os pontos fortes de Abyss tiveram mais impacto. Uma reclamação comum da comunidade é que no terceiro ato certos elementos de conflito moral são deixados de lado em nome do foco mais padrão na fantasia épica, e eu consigo enxergar isso, mas pra mim pessoalmente foi algo que não afetou muito o aproveitamento.

Eu achei a química entre alguns personagens do grupo meio estranha. Certos comportamentos não parecem combinar com a personalidade de alguns personagens e com a forma como deveria estar desenvolvida a relação deles com outros. Acho que o exemplo mais forte disso pra mim é a forma como Yuri trata o Karol. Já outros se encaixam muito melhor.

Gráficos

Visualmente ele usa um excelente cel shading para os personagens, muito mais avançado do que aquele empregado em Symphonia. Os cenários são no estilo de "anime 3D", mas focando muito mais em cores bem vivas que qualquer um dos anteriores. Tecnicamente tudo tem uma quantidade de elementos e nível de detalhes neles maior que nos jogos passados, mas sendo um jogo da geração PS360 ele definitivamente não usa ao máximo o poder desses consoles. Os próprios efeitos visuais que eram febre na geração são usados de forma bem contida aqui, com os visuais focando ao invés disso em versões mais polidas e detalhadas daquilo que já existia no PS2. De forma geral, alguns lugares estão além daquilo que o PS2 era capaz de fazer, mas outros... nem tanto.

Quanto à direção artística, há algumas localidades que usam o estilo do jogo de forma muito bem aproveitada, especialmente envolvendo vegetação em que as cores vivas se destacam, principalmente em HDR, e em alguns momentos isso torna o jogo absolutamente lindo. Mas fora isso, a criatividade fica num nível semelhante à de Abyss. Já os personagens não são tão estilizados quanto em Symphonia, mas também não usam proporções totalmente realistas, seguindo também a linha do que foi feito em Abyss nesse aspecto. É o efeito do cel shading combinado com a resolução das texturas que eleva eles a outro patamar, muitas vezes parecendo realmente um anime jogável.

Som

Os diálogos que envolvem os protagonistas são em sua grande maioria dublados, inclusive nas skits. Algumas vozes são boas, mas outras, principalmente as das crianças, irritam. A voz do protagonista, Yuri, é boa, mas não combina com ele. Na verdade, a impressão que eu tenho é que o visual dele não combina com a voz, porque a voz combina com a idade e personalidade do personagem. Talvez se o jogo focasse numa estilização visual mais realista as coisas se encaixariam melhor nesse sentido.

A parte musical é mais uma vez o padrão da série. Nada destoa, nada irrita, mas pouquíssima coisa é memorável.

Gameplay

A estrutura geral do gameplay de exploração segue os moldes de Symphonia e Abyss, com áreas de tamanho pequeno e médio compostas por um espaço acessível formado principalmente por conjuntos de corredores. A área explorável das cidades também é bem compacta, condensando os principais pontos de interesse e talvez uma ou outra casa extra. É realmente um "Tales de PS2 na geração seguinte" e quem esperava evoluções e mudanças mais profundas vai se decepcionar.

Skills passivas agora são aprendidas com armas, parecido com o sistema de FF9. Cada arma  tem até 3 skills passivas que se aplicam ao personagem enquanto a arma está equipada, e usar a arma durante uma certa quantidade de combates vai ensinar essas skills. Com elas aprendidas, você pode trocar de arma e seu personagem ainda vai ter as skills, mas para que os efeitos delas se apliquem sem a arma é preciso ativá-las usando pontos. Sua reserva de pontos disponíveis pra isso aumenta conforme o personagem sobe de nível, e o custo para manter uma skill ativa varia para cada uma. Mesmo em níveis altos, você deve ter pontos suficientes pra manter ativas apenas uma pequena fração do total de skills disponíveis, se esteve usando uma grande variedade de armas para aprender skills durante o jogo.

E falando nas armas, o jogo tem um sistema de crafting agora. É possível craftar vários itens e equipamentos, e especialmente muitas armas são craftadas usando geralmente armas mais fracas como base e outros ingredientes. A maioria das armas do jogo aliás, e por tabela suas skills, você só consegue via crafting. As receitas vão aparecendo nas lojas conforme você avança na história e todas estão sempre disponíveis em todas as lojas. O sistema em si é simples: Se você tem os ingredientes, o dinheiro e a receita já está disponível, consegue fazer o item. Nada de minigames ou probabilidade envolvidos.

O jogo é cheio de sidequests e conteúdo opcional, a maior parte concentrada mais perto da reta final. E sim, muita coisa é missable e muitas janelas de tempo são pouco intuitivas, principalmente pra dar continuidade em certas quests de várias etapas.

Combate

O sistema de combate leva um tempo pra se acostumar. Abyss tinha um sistema bem agradável, mas ele tinha um aspecto que era desequilibrado em favor do jogador: O free run era bom demais. Era muito ágil correr ao redor dos inimigos, atacar e já sair correndo de novo antes que eles pudessem reagir. Aparentemente numa tentativa de ajustar isso, o combate de Vesperia parece mais travado no começo. Várias ações têm delays maiores em que o personagem fica com a guarda aberta. Mas conforme o jogo avança vão surgindo as ferramentas para lidar com isso, além de vários sistemas complementares que tornam o combate do mid pro late game bem profundo e técnico, e isso continua evoluindo ao longo do jogo. E à medida que você, em paralelo a isso, vai dominando as nuances, passa a ser possível administrar de forma muito satisfatória os combates mais desafiadores.

Existe pelo menos uma instância de desequilíbrio na dificuldade do jogo. Um boss perto do começo do jogo que é um lobo acompanhado de dois outros menores. Esse é de longe o difficulty spike mais absurdo da jornada inteira, perdendo apenas pro superboss da última dungeon opcional de postgame.

Concluindo

No fim das contas é sim um dos melhores da série, formando a "trindade" com Symphonia e Abyss, e foi legal ver um jogo nos moldes exatos dessa era executado na geração PS360, mas... um é suficiente, espero evoluções de estrutura/gameplay/estilo nos próximos. Por outro lado, ele terminou de solidificar uma conclusão que eu estava traçando sobre a série desde alguns jogos atrás. Tales não consegue "transcender" como experiência, causar aquele impacto eternamente memorável que algumas outras obras têm. Ele tem execução inconsistente entre os jogos, e mesmo naqueles que chegam mais perto de fazerem tudo direito, como é o caso aqui, falta alguma coisa pra ele atingir esse nível elevado. Talvez tenha a ver com o padrão de se apoiar em convenções de shonen que ele segue.

Foram 114 horas para o final normal, e depois de fazer o conteúdo de postgame o total final foi 136. Eu tratei de ser muito completista, incluindo fazer cedo algumas coisas que exigiram farming, então esse tempo está bastante inflado. Ignorando conteúdo opcional deve ser possível terminar em pouco mais de metade desse tempo.
#64
Cinema, TV & Música / Re: Filmes
Last post by Baha - Apr 02, 2025, 11:53:58
Quote from: Billy Lee Black on Mar 25, 2025, 13:54:03Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa.

Você quis dizer...



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De lá pra cá eu estive prosseguindo aos poucos com a maratona de animações da Disney, sem tanta coisa específica pra comentar, mas resolvi atualizar aqui porque o último que vi foi O corcunda de Notre Dame.

Eu acho que é um dos exemplos mais fortes sobre a minha percepção de algo ter mudado com a idade.

Lembro que quando era criança eu achei o filme chato. Não exatamente ruim, mas não era "legal" como Alladin e Rei Leão. Com o passar dos anos acho que voltei a assistir 1 ou 2 vezes quando passou na TV, e minha opinião sobre ele tinha melhorado.

Assistindo agora com calma e atenção, devo dizer que ele subiu muito no meu conceito. É um filme muito mais sério e pesado que o padrão da Disney, com algumas cenas e situações bem opressivas. O detalhamento visual é de primeira qualidade e achei que a história toda até que flui bem, diferente da percepção que eu tinha quando mais novo. O enredo em si foi "disneyficado" em vários aspectos, já que a história original era bem mais trágica e desoladora, mas ainda assim foi algo muito mais maduro que o padrão do estúdio.

O mais impactante é Frollo, o vilão. É comum em filmes da Disney termos vilões que entretêm, seja por combinarem com o tom da ambientação geral, como Ursula ou Jafar, ou por serem surrealmente vilanescos, como a Malévola. Mas Frollo é completamente diferente. Ele é monstruosamente humano. Não há absolutamente nenhum momento de humor ou leveza envolvendo ele, e principalmente olhando a obra como um adulto é possível considerar ele o vilão mais aterrorizante de todas as obras da Disney de todos os tempos. Porque ele é o tipo de pessoa que existiu e existe no mundo real, fazendo o tipo de coisas que aconteceram e acontecem no mundo real, cometendo atrocidades violentas, tanto no nível físico quanto psicológico, com frieza e desprezo. É alguém com quem nós literalmente temos o risco real de cruzar em nossas vidas.

E é praticamente inacreditável que tenham dado uma "musiquinha de vilão da Disney" pra ele E ISSO TENHA FUNCIONADO EXTREMAMENTE BEM, sem destoar em nada do tom da história e do personagem. Hellfire está entre as melhores músicas de vilões da Disney, no mesmo patamar de Be Prepared.

Acho que o grande problema do filme são os gárgulas. Eles são o elemento cômico do filme e também uma ferramenta para explorar o psicológico do Quasimodo. Acredito que o conceito deles poderia ser mantido e até algumas das cenas com eles poderiam permanecer sem alterações, mas há momentos em que as tentativas de humor destoam demais do tom do restante do filme e atrapalham. O número musical então... eu tive a mesma sensação que em Sonic 2 no trecho em que decidem focar totalmente nos humanos. É algo que definitivamente elevaria muito o filme se fosse completamente removido. Ainda mais triste terem tentado imitar o estilo do gênio de Alladin nessa parte.
#65
Cinema, TV & Música / Re: Séries de TV
Last post by Billy Lee Black - Mar 29, 2025, 23:10:33
Adolescência.

Merece todo o hype. Fantástica!

Eu tenho dó dos pais de hoje. Não deve ser nada fácil nessa era hiper conectada...
#66
Só agora no ep 06 que começou a acontecer alguma coisa em Frieren.

É muito difícil assistir alguma obra em que não há um objetivo, em que os personagens apenas existem.

E até o ep 06 foi assim. Agora, finalmente, estou curioso pra saber o que mais vai acontecer.
#67
Cinema, TV & Música / Re: Qual banda/música você des...
Last post by King - Mar 25, 2025, 20:25:11
Ultimamente tenho sido bombardeado com propaganda de bandas, e eventualmente caio em alguma que me chama a atenção... Essa aqui fez um cover fenomenal dessa música, que na minha opinião ficou muito melhor que a original. Pelo que vi na Apple Music eles tem outros singles bacanas, devo dar uma fuçada...

#68
Cinema, TV & Música / Re: Filmes
Last post by Billy Lee Black - Mar 25, 2025, 13:54:03
Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa.

Uma explosão de fofura! O filme é muito bom!

O filme entrou no Prime, caso alguém queira assistir.

Ps: o ator que faz o pai do Hiro estudou comigo no ensino fundamental  :o
#69
Cinema, TV & Música / Re: Animes que viu recentement...
Last post by King - Mar 22, 2025, 23:16:04
Não é exatamente um anime de porrada, se vc estiver esperando isso, pode esquecer. :mrgreen:

É um anime mais parado e reflexivo, tipo Full Metal Alchemist. Mas o início realmente é mais lento que o restante. Assiste aí que vale a pena.



Terminei To Your Eternity e que decepção... os primeiros episódios foram extremamente pesados, totalmente Seinen, te forçando a refletir sobre a efemeridade da vida... Aí do nada o anime deu uma guinada e virou um Shonen onde ninguém mais morre de verdade.

Tentei assistir The Garden of Sinners mas não consegui terminar nem o primeiro episódio. Me lembrou um pouco Ghost in the Shell, mas sei lá... não é pra mim.

Em contrapartida, Solo Leveling está terminando a temporada no auge. Tá muito bom esse anime. Já vou sentir saudades...

Resolvi finalmente começar Demon Slayer. Já sabia que eu ia gostar, e por isso tava adiando começar até ter bastante episódios...

A crunchyroll já anunciou os animes da temporada de Abril. Devo acompanhar a segunda temporada de Wind Breaker, e talvez me anime de assistir Black Butter... mas sem muita expectativa...
#70
Já vi 3 eps de Frieren e quase dormi. Até agora parece que tô assistindo filler kkkkk.

Quando esse anime começa a ficar bom?