QuoteErro em anúncio de videogame faz consumidor prestar queixa na polícia!
Erro em anúncio de videogame faz consumidor prestar queixa na polícia!
Hipermercado Extra informou nas lojas que anúncio saiu errado. Consumidores foram à polícia exigir direitos.
Consumidores foram à delegacia nesta sexta-feira (10) contra o descumprimento de um anúncio de videogame. O hipermercado Extra publicou nos jornais uma propaganda oferecendo o aparelho, que vale em torno de R$ 1 mil, por R$ 279. Mas quem foi até a loja saiu de mãos vazias.
O Extra colocou um aviso em todas as lojas dizendo que o preço do videogame foi publicado errado e que o valor correto é R$ 999. Mas o Procon explica que isso não resolve o problema: o que o que vale é o que está no anúncio.
O Código de Defesa do Consumidor não deixa dúvida. o preço anunciado tem que ser respeitado. A loja é obrigada a vender o videogame pelo valor publicado ou oferecer um produto equivalente pelo mesmo preço.
Os consumidores que fizeram boletim de ocorrência disseram que vão entrar com uma ação na justiça contra o hipermercado. O delegado disse que vai chamar a gerente para saber de quem foi o erro. O Extra não quis dar entrevista.
FONTE: G1 - Acessem o site e assistam a matéria.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk galera foi quente na bandeja do extra, acabaram só na vontade mesmo. kkkkkkkkkkkkk Mas, ainda o jogo pode virar a favor deles.. quem sabe eles não tem essa sorte. XD
Só se pegarem um juiz muito do FDP e sem noção. Isso era óbvio que era erro, não faria sentido. Tem de ter o mínimo de boa vontade...
Como procon, eu espero que juizado de pequenas causas sempre de rasão ao lado que não tiver. Parece que é como funciona (o .br. A receita é simples: pega tudo, gira. Abandona a logica (mas no fundo da alma). E deu, a realidade está pronta!)
Ou seja, podem ganhar mesmo.
Se fosse por um valor irrisório acho que realmente não daria nada, mas são quase 300 reais e existem lojas que chegam a vender o 360 por até 700 reais o modelo sem HD e sem kinect. Então não é um valor tão irrisório, e até poderia ser considerado real numa queima de estoque.
Vai dar dor de cabeça pro Extra.
Nem deve dar não. Cai naquela mesma coisa da TV da FNAC que saiu o anuncio errado de Tv de Plasma por 199 reais. Era óbvio que era erro. Mesmo assim teve gente que fez pedido, e depois entrou na justiça exigindo que ela vendesse o produto pelo preço anunciado. Não só não ganharam, o juiz determinou, corretamente, que o erro era óbvio e os compradores sabiam e agiram de má-fé, como quem entrou com a ação acabou tendo de pagar a despesa da defesa da FNAC.
Por isso que eu disse: tem de ter noção. Se é óbvio que teve erro, e a pessoa quer explorar o erro do outro, NORMALMENTE (pq, sim, existem juizes sem noção) não dá em nada. Juiz sabe que é sujeito querendo dar uma de esperto, e ainda dá um esporro no malandro.
Então Flyer, o que eu disse é exatamente que não está tão óbvio esse erro.
Como não? Console custa 1200 em shopping/magazine. Custa 850-899 em uma loja. Cobram 279? É pelo menos 1 terço do preço! UM TERÇO!
Mesma proporção de vender um Gol por 10mil... ou um iPhone 4s sem plano nem nada por 550... o erro é óbvio.
Ué, uma promoção não pode queimar um produto do estoque por 1/3 do valor? Você passa nos shoppings e volta e meia vê liquidações, de roupa principalmente, anunciando 50%, 60%, 70% off.
Se fosse o preço normal ok, mas foi anunciado como promoção. Um terço do valor dentro de uma promoção, é algo discutível.
No caso da televisão, ela custava mais de 10x o valor do produto.
Edit:
Outro detalhe. Não tem televisão LCD por 199 reais de outra marca. Já video game, existem modelos a venda na faixa de preço dos 270 reais (PS2, por exemplo).
Pq roupa é algo de estação. Deprecia o valor quando a estação acaba ou sai uma coleção nova.
VG não.
Todas as promoções mais fortes tem algum motivo. Sempre envolve depreciação do valor do produto, já acontecida ou iminente. Série nova sendo lançada, empresa saindo do mercado e descontinuando garantia em x meses...
E existem carros na faixa dos 20k. Mas se aparecer num folheto dizendo que estão vendendo um Corolla 0 por 20K eu sei que é erro...
Mas o 2 fica tão longe do 7 8 9 no teclado :mrgreen:
O duro é que não duvido que foi um tipo de marketing com o intuito de atrair pessoas pra loja.
Esse tipo de coisa não é erro de digitação. Pode ser alguém ditando, pode ser alguém lendo em uma tabela, e lê a linha errada. Tem inúmeras formas de se errar.
E ainda mais algo grande como o Extra, e algo que no Brasil é tão nicho como VG, não faria sentido Marketing. O impacto no resultado do movimento de uma loja seria irrisório, e a propaganda negativa óbvia.
Não interessa, erraram e a lei é bem clara... o estatuto de defesa do consumidor manda a empresa que colocou a propaganda errada na rua, ir de acordo com o que está no impresso, sob pena de responder inclusive por propaganda enganosa...
Copiar e colar direto da mensagem do IDEC de quando aconteceu o problema com a FNAC:
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O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) afirma que a lei é rigorosa. Quando uma empresa anuncia uma mercadoria por um preço, é obrigada a cumprir a venda pelo anunciado, mas o caso da Fnac é diferente. Estava claro que produtos sabidamente caros estavam sendo vendidos a preços irreais.
"Isso leva o consumidor a questionar de imediato por que um preço está tão longe da realidade. Então, isso faz com que a gente já imagine que há um problema, e nossa obrigação, na condição de consumidor de boa fé, é tentar esclarecer se houve esse problema antes de tentar tirar proveito da situação", aponta o assessor jurídico do Idec, Marcos Diegues.
A lei da brecha pra se "usar de ma fé" e com certeza eu tentaria fazer uso da propaganda errada
O texto tem brecha pois é escrito em uma língua. Mas ela tem um sentido e um significado. E por isso que existem juizes pra julgar, para minimizar o caso dela subvertida além do seu sentido de existir e abusada.
Ou basicamente você iria "usar a brecha na lei", iria subverter ela. Que, para funcionar, inclui ir em uma audiência oficial e mentir. Bom pra você que você cometeria um crime para se aproveitar do texto de uma lei acusando um inocente de cometer uma infração menor...