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Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

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Baha

Opa, tá na minha fila! Lá pra 2038 deve sair meu review dele!

Sobre o resto do pessoal, acho que a maioria nem lembra que o fórum existe, eles ficam mais no grupo de whatsapp agora.

Billy Lee Black

Poxa, resisti o máximo que pude em entrar no grupo do zap (detesto grupos), mas vejo que não tem saída  :(

Strife

Quote from: Billy Lee Black on May 14, 2025, 20:57:11Ninguém jogando o game do momento, o Clair Obscur Expedition 33?

Cadê os reviews do forum pra eu decidir se arrisco ou não? :p

Eu estou com umas 30h nele e curtindo bastante, mas com uns pesares que não faz ser tudo isso que tão falando. Tem bastante influência de alguns FFs, um pouco de Persona, alguns filmes, bem legal a história e a trilha sonora. Tem que ver se vai ter paciência para aprender o timing de dodge e parry. Mas a versão PC não é muito bem otimizada, tudo bem que meu PC já está uns anos ultrapassado mas é acima do recommended e mesmo jogando em configs médias rola um stuttering de vez em quando, fora gente com PC melhor tb falando disso e a perfomance oscilando a cada patch. O preço tava muito atraente mas deve ser melhor pegar num console se puder.


Billy Lee Black

Pelo pouco que vi, o combate pareceu ter elementos do Legend of Dragoon e Shadow Hearts, que são dois jogos que curto muito.

Essa questão do timing não é um problema pra mim.

Mas não sabia que a versão pc estava com problemas. Vou aguardar uma promo.

Baha

Joguei umas coisas desde a última vez que postei.

The Legend of Zelda: A Link to the Past

Já que tinha relembrado o Ocarina, resolvi fazer o mesmo aqui, imaginando que seria mais curto, e foi mesmo. O emulador  contabilizou 14 horas. A experiência correspondeu a muito do que eu me lembrava dele, mas as dungeons foram menos complexas do que na minha memória. Ele também é mais linear do que eu achei que seria, com requisitos mais rígidos de itens de dungeons dando acesso às seguintes. O gameplay simples e eficiente, o mundo compacto e aquele monte de coisas pra encontrar fizeram a experiência continuar uma delícia. Uma ou outra coisa, como uma parte explorável da death mountain que não leva efetivamente a nada ou algum item situacional/desnecessário foram os detalhes menos refinados.

The Legend of Zelda: Link's Awakening

Nesse caso joguei o remake de Switch. A estrutura do jogo se mantém exatamente a mesma do Link's Awakening DX de gameboy color, com um elemento novo só que não afeta o resto, e o que muda de fato são os gráficos, som e alguns refinamentos nos controles.

A principal melhoria em qualidade de vida é o uso devido do controle. O gameboy só tinha 2 botões e quaisquer itens, incluindo espada e escudo, podiam ser associados a eles, e haviam itens que precisavam ser usados ativamente e seria melhor se fossem upgrades passivos, então o resultado final era ter que entrar toda hora no menu pra ficar trocando itens. Aqui espada, escudo e corrida possuem botões dedicados e sobram 2 botões pra equipar o resto dos itens, e dessa vez coisas como poder levantar pedras são upgrades passivos como deveriam. Acaba ficando extremamente mais ágil e prático gerenciar as coisas.

Se as dungeons de LTTP pareceram mais simples do que eu me lembrava, esse aqui me surpreendeu pelas coisas ficarem bem mais complexas do que eu estava esperando. Algumas das dungeons mais adiante ficam bem vastas e além de tudo possuem layouts que envolvem fazer coisas em várias áreas diferentes em ordens diversas para abrir caminho umas nas outras.

O conteúdo adicional exclusivo dessa versão é uma expansão na quantidade de conchas que você pode coletar (um coletável espalhado pelo mundo que rende recompensas), a existência de potes pra guardar fadas, e a cabana do Dampé, que tem um sistema de criação de dungeons personalizadas e alguns desafios que funcionam como tutorial. Seria completamente opcional, se não estivesse atrelado a conseguir alguns coletáveis... que tecnicamente também são opcionais, mas como fica o desgosto de terminar o jogo sem as duas fileiras de corações completas?

Death's Gambit: Afterlife

Um metroidvania 2D pixel art com elementos soulslike. "Afterlife" é uma expansão/atualização do Death's Gambit original, que reformula muito dos sistemas e estrutura do jogo e adiciona muito conteúdo. Eu nunca joguei o original, mas pelas descrições parece que era um jogo com um aspecto "limitado" e essa expansão veio pra realizar todo o seu potencial.

A história envolve seu personagem morrendo como soldado em uma tropa que tenta invadir um certo país, fazendo um pacto com a morte pra poder ser revivido conforme necessário, e em troca tendo que continuar por conta própria a invasão para chegar até a "fonte da imortalidade" que esse país tem... e destruí-la. Depois outras coisas se desenrolam também. Alguns aspectos da progressão desse enredo são sub-explorados ou tratados de forma estranha, mas no geral até que foi ok.

Os gráficos são bem bonitos, mas a minha sensação é que nem tudo é totalmente consistente, com algumas coisas parecendo ter um aspecto mais profissional que outras.

Uma coisa estranha é que o jogo tem várias opções de resolução, mas... 4K não é uma delas, termina em 1440p. Não que "pixel perfect" seja uma preocupação, já que o jogo varia bastante os níveis de zoom dependendo do cenário, mas elementos como texto por exemplo acabam ficando prejudicados.

Na parte de som, tem umas músicas bem bonitas em certas ocasiões, e a maioria dos diálogos são dublados.

A estrutura do jogo é muito solta. Há upgrades de mobilidade e acesso pra certas áreas, mas principalmente no começo há muitas coisas que podem ser feitas em ordem diferente e basicamente nenhum direcionamento além da sua curiosidade. A estrutura fica mais amarrada bem adiante na aventura.

O sistema de combate levou um bom tempo pra eu começar a considerar confortável. Alguma coisa no timing dos ataques e defesas (e é bem importante saber defender) não estava clicando comigo. O jogo tem chefes bem desafiadores, principalmente se você decide reenfrenta-los no modo heroico (basicamente versões mais difíceis, com novos ataques e etc), e são as situações em que o desconforto com o controle ficava mais evidente, mas por outro lado treinar e aprender sobre a luta funciona pra conseguir vencer, então não dá pra dizer que o jogo é de fato injusto... pelo menos naqueles combates que eu tive saco pra me dedicar.

Tratei de vasculhar todo o conteúdo possível pra então fazer um dos finais, aparentemente o mais "completo" deles, e também gastei algum tempo com grinding pra conseguir umas coisas. O steam contabilizou 27 horas.

Strife

Quote from: Billy Lee Black on May 19, 2025, 12:13:28Mas não sabia que a versão pc estava com problemas. Vou aguardar uma promo.

Sobre os problemas técnicos, eu não sei se foi patch do game ou update de driver da Nvidia, mas os problemas que eu tava tendo sumiram e agora o jogo roda lisinho.

Terminei ele, 37h até o fim. Gostei muito, especialmente da história e da trilha sonora, mas como jogo msm não é essa coisa toda que falam. Talvez porque seja um RPG por turno com "gráfico realista" chamou a atenção assim. Mas ainda é muito bom e o preço que estão pedindo mesmo fora de promoção é bem justo pelo produto.