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Started by night, Feb 25, 2007, 20:46:38

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Baha and 15 Guests are viewing this topic.

SunStar

Quote from: SunStar on Jun 13, 2024, 22:17:22Terminei a demo do Mega Man X8 Demake

Faz muito tempo que eu joguei a versão original, não vou conseguir fazer um comparativo e a única lembrança que tenho dele é que é o Billy largou ele porque não conseguiu passar de um trecho com espinhos :lol:

Entretanto, o Demake é bom por si só, chegando a ser impressionante em como é bem feito, ficando par a par com jogos modernos similares. Há alguns chefes que são fáceis vencer, enquanto há outros em que a luta é bem intensa e vão dar trabalho para vencer mesmo com upgrades. Vejo a dificuldade mais próxima dos MMZ do que dos MMX do snes.

É o melhor MM que joguei desde o MM9. Espero ansiosamente pela versão final.

Caso alguém queira conferir: https://sonicfangameshq.com/forums/showcase/mega-man-x8-16-bit.1504/

Terminei Mega Man X8 Demake, agora a versão final.

O resultado ficou muito bom!

Como faz relativamente pouco tempo que joguei a Demo, não tive tanto trabalho quanto da primeira vez para vencer os oito chefes. Os chefes nas fases seguintes tem um desafio muito bom, fechando com chave de ouro na batalha final. Reforço novamente, desafio mais próximo de MMZ.

Em relação às fases, nada muito difícil. Mesmo o trecho com espinhos da última fase é facilmente passado utilizando o pulo duplo ou com a fire dash.

O jogo tem três chefes secretos. Derrotei um deles (que tá ali mais para fan base...) e ainda devo tentar derrotar o segundo, que é bem mais difícil. Provavelmente preciso derrotar ele para poder enfrentar o terceiro.

Para quem quiser conferir: https://sonicfangameshq.com/forums/showcase/mega-man-x8-16-bit.2184/


Baha

Opa, já vou pegar pra jogar.

O Megaman X8 original é um que eu até gostei, ele fica no "segundo tier" da série, ao lado do X3 pra mim.

Aproveitando, conferi o comecinho de Valkyrie Profile 2: Silmeria. Comecinho do comecinho, parei pouco depois do primeiro combate.

Achei o visual do jogo muito impressionante, em se tratando de PS2. Pra começar ele tem progressive scan e widescreen nativos (apesar do widescreen ser anamórfico, mas isso é irrelevante em emulador). As cutscenes rodam a 30fps, mas tudo o que é jogável roda a 60. O jogo é full 3D e mesmo com a exploração sendo sidescroller, há cenários com quantidade e qualidade de detalhes muito grande no background, e os modelos usados pros personagens nas cutscenes são extremamente detalhados e bem texturizados. A única coisa que sofre no conjunto todo são as texturas de certas coisas nos cenários.

SunStar

Acabei esquecendo de comentar, mas MMX8 Demake também possui achievements.

Estou jogando Wendigo Blue

Beat'em up roguelite dos mesmos desenvolvedores de Valdis Story: Abyssal City (VS: AC) e Fae's Tactics. O jogo está em early access.

Ele é uma continuação da história de VS: AC. Alguns personagens, como Vladyn e Reina, estão presentes. Outros, como Gilda, são citados. Em relação a história do jogo, a grosso modo, deuses estão invadindo o mundo e sua missão é derrotá-los. No momento, apenas um deus está disponível para ser derrotado, com três chefes precisando ser derrotados para acessá-lo.

O combate lembra D&D: Shadow over Mystaria com elementos de VS: AC. Inimigos podem ter um tipo de guarda que apenas podem ser destruídas como determinados tipos de ataque . O combate, especialmente, contra os chefes, são intensos.

Elementos de rpg estão presentes, como equipamentos, que podem ser melhorados, árvores de habilidades. São quatro personagens jogáveis atualmente, cada um possuindo suas características.

Até quatro pessoas podem jogar ao mesmo tempo. Caso alguém queira conferir, através do remote play, é só mandar mensagem que tentamos combinar algo pro feriado do dia do trabalho.

Baha

Terminei também o Mega Man X8 16 Bit Demake.

Ele pega todo o conteúdo (fases, chefes, etc) do MMX8 original e recria com a filosofia de design dos MM X1 a X3.  Diversos gimmicks específicos de algumas fases foram repensados aqui como algo que utiliza os elementos mais principais de gameplay da série. A maior diferença é que só X é jogável, Zero e Axel não aparecem.

Algumas músicas são bem boas e os gráficos se encaixam perfeitamente junto à trilogia do Super Nintendo. Todos os designs e animações de inimigos e cenários são do mesmo nível. Na verdade alguns backgrounds estão provavelmente acima do que o Snes seria capaz de fazer.

Eu achei algumas fases a princípio meio "secas" e vazias. Parece que faltou densidade de conteúdo ou algo assim comparado aos jogos oficiais, ou talvez tenha algo na estrutura do layout delas que não siga exatamente a mesma fórmula. Difícil explicar. Mas o design delas por si só é bom, e existe uma profundidade maior que o que está aparente a princípio, com formas alternativas de resolver certas coisas, inclusive com alguns achievements ligados a isso.

O jogo também inclui umas ideias criativas e bem executadas em aspectos tradicionais da série, como o boss rush no final.

O equilíbrio das armas e partes de armadura ficou muito bom. A grande maioria é bem útil em diversas situações e também tem utilidades além do combate, como iluminar escuro, destruir coisas específicas, etc.

O jogo é bem generoso com vidas, posiciona algumas perto de desafios mais complicados, e elas respawnam quando você morre. Aliás, ele tem várias decisões voltadas à qualidade de vida, como poder escapar das fases mesmo sem ter terminado elas ainda e ter seus subtanks cheios sempre que começa uma fase.

De todo o conteúdo, o que mais me deu trabalho foi o superboss 2, apesar de ter achado que o 3 depende bastante de sorte pra conseguir ter sucesso, mas aparentemente eu dei sorte relativamente rápido.

Billy Lee Black

Eeeeeee, larguei o Gravity Circuit.

O design das fases é tão frustrante quanto do Megaman 11. Horrível.

Baha

Eu tinha basicamente encerrado por um bom tempo meu contato com Zelda depois da maratona de um tempo atrás, mas esses dias fui falar pra alguém sobre o port de PC do Ocarina e acabei instalando aqui pra testar como estava, e... terminei The Legend of Zelda: Ocarina of Time.

A essa altura já fazia muito tempo desde a última vez que eu tinha terminado ele, e foi interessante ver o que o port de PC trazia pra mesa.

As melhorias de qualidade de vida dão outro fôlego pro jogo, eliminando a maior parte do que pode ser considerado datado no gameplay dele. Poder equipar itens no direcional digital (além dos botões mapeados pros "C" do N64), incluindo botas pra colocar/tirar sem ter que ficar entrando em menus, controle total de câmera com o analógico direito, aceleração da velocidade de escalada e de empurrar blocos, velocidade do texto, etc, além é claro de poder rodar a 8k@140fps e usar um texture pack. Com isso em mãos, até o famigerado templo da água fica bem tranquilo de administrar. Tem muito mais mudanças opcionais disponíveis, como automatizar as músicas da Ocarina ou pular certas coisas, mas essas eu não ativei porque pra mim isso já distorceria a identidade do jogo.

Sobre o jogo em si, acho que o seu grande acerto está no equilíbrio entre tamanho do mundo e a quantidade e qualidade do conteúdo espalhado por ele. Existe muita coisa, mas nunca parece que é demais, nenhum minigame é excessivamente irritante, nenhum elemento escondido é impensável, e as recompensas na maioria das vezes são satisfatórias. As dungeons também têm uma complexidade quase sempre na medida, e uma certa abertura pra fazer certas coisas em ordens diferentes. Se for pra reclamar de algo, eu diria que alguns equipamentos são muito situacionais.

Fora isso, eu não lembrava que ele era tão solto e pouco linear, principalmente na etapa do Link adulto. Existe uma "ordem sugerida" para completar os templos porque se você seguir sempre o que a fadinha fala ela te manda pra eles numa ordem específica, mas se você quiser pode explorar e cumprir alguns em ordem diferente, sem glitches! Os requisitos de itens pra acessar cada templo variam, mas em alguns casos são bem pouco restritivos e podem envolver coisas conseguidas fora dos templos. O templo do fogo por exemplo pode ser feito a qualquer momento na ordem, podendo ser o primeiro ou o último! O mesmo vale pra várias atividades e recursos opcionais fora dos templos.

No fim da minha maratona eu tinha deixado Ocarina no topo do meu ranking baseado só na minha memória e conexão afetiva com ele, mas atualizando minha experiência, vejo que ele está de fato no lugar certo. Numa análise objetiva, ele tem a melhor proporção de pontos positivos para negativos, e por um lado mais subjetivo, ele está entre os que melhor executa a ambientação e a progressão épica da jornada, e permite explorar todo o seu mundo e todo o seu conteúdo sem ficar cansativo, mas também sem parecer que algo ficou vazio ou faltando. E isso tudo sem considerar o contexto de que muito do que ele é, muito do que ele fez, simplesmente não existia antes dele.

Billy Lee Black

Você descreveu exatamente o meu sentimento, Baha.

Pra mim o Ocarina é o sweet spot do Zelda. Tamanho do mapa excelente e baixíssima repetitividade por conta disso.

No Twilight Princess fizeram um mapa desnecessariamente grande demais. Foi o aspecto que menos curti no jogo.

E o BoF, bem, já falei aqui. Mundo aberto não dá, é impossível o jogo não se apoiar na repetitividade pra ter conteúdo em um mapa tão grande.